qua. out 16th, 2024

Cleidimar é uma sobrevivente da violência doméstica, tendo enfrentado abusos em dois relacionamentos. No primeiro, a violência começou de forma sutil, com críticas e controle, e evoluiu para agressões físicas. No segundo, o abuso foi psicológico. Em ambos os casos, a Lei Maria da Penha foi essencial para que ela conseguisse romper o ciclo de violência.

Após superar essas experiências, Cleidimar escreveu o livro “Vulnerável”, em apoio a outras mulheres que enfrentam situações similares. Ela destaca a importância da Lei Maria da Penha, mas também ressalta a necessidade de sua correta aplicação e fiscalização para garantir a proteção das vítimas.

A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, foi um marco no combate à violência contra a mulher no Brasil. A legislação, que leva o nome de uma mulher que sofreu tentativas de feminicídio por parte do ex-marido, tem sido um instrumento vital para milhares de brasileiras escaparem de situações de abuso.

Em comemoração aos 18 anos da lei, o governo federal intensificou seus esforços para combater a violência doméstica. Uma das principais ações foi a reestruturação do Ligue 180, que agora está sob a responsabilidade integral do Ministério das Mulheres. Além do atendimento telefônico, o serviço passou a oferecer suporte via WhatsApp e a atuar de forma mais eficaz em âmbito internacional.

Outras medidas incluem a construção de novas Casas da Mulher Brasileira, o investimento em tornozeleiras eletrônicas para monitoramento de agressores, a sanção de leis que garantem o sigilo do nome das vítimas e prioridade em cirurgias reparadoras no SUS para mulheres que sofreram violência.

O governo também tem trabalhado para reestabelecer a cultura de que a violência contra a mulher não deve ser tolerada, incentivando a população a denunciar qualquer tipo de abuso através do Ligue 180.

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