Para combater os incêndios no Pantanal, o governo federal mobilizou mais de 900 profissionais, incluindo forças das Forças Armadas, Ibama, ICMBio, DNIT, Polícia Federal, Força Nacional e Defesa Civil. Esta atuação é crucial para enfrentar a maior seca dos últimos 70 anos.
“Estamos atuando desde o início para combater esses incêndios florestais e responsabilizar as pessoas que, porventura, sejam culpadas desses incêndios. Há muita logística e tecnologia envolvidas para que possamos controlar os incêndios e conservar este patrimônio de todos os brasileiros, que é o nosso Pantanal,” afirmou um representante do governo.
Quinze aeronaves estão ajudando na operação em Corumbá, a região com maior número de focos de incêndio. O Ibama montou uma base de operações com veículos e lanchas, e o bioma é monitorado 24 horas por dia. Dois sistemas de controle estão em operação na sala de controle: o sistema Pantera, com câmeras de inteligência artificial que monitoram 360º e alertam automaticamente sobre qualquer aumento de fumaça, e o monitoramento do INPE e de outras instituições que agregam informações em tempo real. Diariamente, é elaborado um plano de ação para verificar e planejar as ações de combate aos incêndios.
Mais de R$ 137 milhões em recursos extraordinários foram garantidos pelo governo federal para combater os incêndios florestais. “Temos a garantia de que não faltarão recursos para combater os incêndios florestais,” destacou o representante. Além dos recursos para as principais instituições atuando no combate, foram liberados fundos extraordinários para os estados do Pantanal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, para apoiar as comunidades afetadas. Muitas comunidades ribeirinhas estão sofrendo com a seca e cidades enfrentam dificuldades de abastecimento de água, tornando esses recursos essenciais.