qua. out 16th, 2024

A intenção é promover discussões em todo o país. O Plano Clima vai nortear as ações da política climática brasileira até 2035. Na última semana, o encontro foi no estado do Piauí, onde foram realizados debates sobre a Caatinga, o Marinho Costeiro, a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Mata Atlântica e o Pampa. Uma comitiva de ministros participou das discussões junto com a sociedade. Desses encontros, surgirão propostas que poderão ser incluídas no documento final.

“Estamos trabalhando em três dimensões: nas plenárias territoriais, que é o que estamos fazendo aqui na plataforma do Brasil Participativo. Cada cidadão pode escolher três propostas novas e hierarquizar 10 propostas já presentes no Plano Clima, produzido pelos ministérios em conjunto com a comunidade científica. Em seguida, teremos discussões no Fórum Interconselho, com a presença de todos os conselhos representativos nacionais do Brasil”, explicou a ministra.

Quem mais sofre com as mudanças climáticas é toda a sociedade, mas os mais pobres são os mais impactados. Desde o ano passado, a ministra Marina tem acompanhado de perto essas mudanças. “Naquela mesma região seca, estive aqui no ano passado tratando da seca em São João do Piauí. Estávamos começando o atendimento quando já tivemos que lidar com excesso de chuvas.”

Esta é a terceira das oito reuniões marcadas. A elaboração do Plano Clima é conduzida por um comitê governamental que reúne 22 ministérios. “O Plano Clima Participativo é o esforço que o Brasil está fazendo para alcançar suas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas). Cada país deve contribuir para reduzir a emissão de CO2, pois precisamos zerar as emissões de CO2 provenientes do carvão, petróleo, gás e desmatamento até 2050. Na COP30, precisamos apresentar contribuições que nos permitam não ultrapassar 1,5°C de aumento na temperatura da Terra.”

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