qua. out 16th, 2024

O desmatamento na Amazônia apresentou uma queda significativa de 45,7% entre agosto de 2023 e julho de 2024, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Essa redução é vista como resultado dos esforços do governo Lula, que colocou a agenda de desmatamento zero como prioridade não apenas para a Amazônia, mas para todos os biomas brasileiros.

Os dados mostram uma tendência positiva de redução do desmatamento em cinco estados da Amazônia Legal, com destaque para Rondônia (63%), Amazonas (58%), Acre (54%), Mato Grosso (52%) e Pará (47,7%). Porém, no Cerrado, o cenário é mais preocupante, com um aumento de 9% no desmatamento, especialmente nos estados do chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que concentraram 75% da área sob alertas no bioma.

O governo está focado em reverter essa tendência, especialmente nos municípios prioritários do Cerrado, onde mais da metade do desmatamento ocorre em apenas 4% dos municípios. Para alcançar esses resultados, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em parceria com o INPE, utiliza sistemas de monitoramento via satélite, como o DETER (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) e o PRODES (Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite).

Desde 1988, o INPE mapeia anualmente o desmatamento na Amazônia, e em 2016, essa tecnologia foi expandida para o Cerrado. A partir de 2023, o monitoramento passou a cobrir todos os biomas brasileiros, representando um avanço significativo na proteção das florestas e da biodiversidade do país.

O governo Lula reafirma seu compromisso com a proteção ambiental, demonstrando que é possível enfrentar o desmatamento com políticas públicas eficazes, utilizando tecnologia de ponta e promovendo deslocamentos estratégicos para áreas mais vulneráveis. O objetivo é preservar a floresta, proteger a biodiversidade e manter as bases naturais do desenvolvimento sustentável do Brasil.

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