Entre as atrações do Museu de Biologia da Universidade de Brasília (UnB), destaca-se uma réplica em tamanho real do esqueleto de um titanossauro. No Jardim Luiz e Ribeiro, o público pode explorar uma montagem que reproduz o bioma do Cerrado, com pegadas de animais da região e uma demonstração da vida dentro de um cupinzeiro. Além de várias exposições permanentes, o museu abriga mais de 16 coleções científicas e cerca de 800.000 exemplares, incluindo vertebrados e fósseis.
O Museu de Biologia foi recentemente criado com a proposta de divulgar suas coleções científicas e fazer a ponte entre a ciência e a sociedade. O objetivo é comunicar a importância desses acervos e mostrar o trabalho realizado dentro da instituição, levando o visitante a uma viagem entre o passado e o presente, trazendo a ciência para perto e despertando a curiosidade.
Museus como o da UnB funcionam como locais de guarda, pesquisa e exposição do patrimônio histórico e cultural do país. Para apoiar essas e outras instituições, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 250 milhões através do edital Identidade Brasil. Segundo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, esses investimentos serão repassados por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Esta é a primeira vez na história do Brasil que se tem um volume tão grande de recursos para investir na recuperação e preservação de acervos científicos e culturais.
Do total disponível no edital, R$ 125 milhões serão destinados a projetos de preservação, divulgação e restauração de acervos científicos e tecnológicos. Outros R$ 125 milhões financiarão ações de conservação, difusão e restauro de acervos históricos e culturais. Esta iniciativa terá um impacto significativo para o setor museológico do Brasil, permitindo que o fomento cultural chegue a todas as regiões do país.
A colaboração entre o MCTI e os museus é crucial para a preservação e divulgação do patrimônio científico e cultural brasileiro. Com a recomposição integral do FNDCT, por decisão política do presidente Lula, esses investimentos representam um passo importante na valorização e na disseminação do conhecimento científico e cultural em todo o Brasil.