As novas Fragatas Classe Tamandaré representam um marco significativo na modernização da Marinha do Brasil e na defesa das riquezas da Amazônia Azul, uma vasta área marítima de mais de 5.700 km que abriga importantes recursos naturais e econômicos. Essas embarcações serão fundamentais para garantir a proteção do litoral brasileiro, além de desempenharem um papel crucial em operações de busca e salvamento, patrulhamento das águas e fiscalização de atividades econômicas, como a exploração de petróleo e a pesca.
Os navios também poderão ser empregadas em missões internacionais, reforçando o compromisso do Brasil com a defesa global e o apoio a operações internacionais. A vasta riqueza e o imenso potencial econômico das águas jurisdicionais brasileiras tornam imprescindível a existência de um poder naval robusto e eficiente, capaz de garantir a soberania nacional.
A Fragata Tamandaré, apresentada nesta sexta-feira, teve sua construção iniciada em 2022 e está prevista para ser incorporada à Marinha no próximo ano. Outras três embarcações, a Fragata Jerônimo de Albuquerque, a Fragata Cunha Moreira e a Fragata Barroso, serão entregues progressivamente até 2029. Esses navios são frutos de um intercâmbio tecnológico entre o Brasil e a Alemanha, viabilizando a substituição de embarcações com mais de 40 anos de operação.
O programa Fragatas Classe Tamandaré, iniciado em 2017 e incorporado ao novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no ano passado, faz parte da estratégia de modernização do poder naval brasileiro. A construção das fragatas está sendo realizada em um estaleiro no Brasil, com grande participação da indústria nacional, gerando cerca de 8.000 empregos diretos e indiretos. Além disso, o projeto contribui para o aumento da arrecadação fiscal e fortalece o núcleo do poder naval, garantindo que o Brasil esteja preparado para as missões de defesa da pátria e proteção de suas riquezas naturais.