qua. out 16th, 2024

O desafio de aliar sistemas econômicos com sustentabilidade ambiental e equidade social moveu ministros do Brasil, Azerbaijão e Emirados Árabes Unidos a buscar soluções para ampliar o financiamento sustentável. Para a ministra do Meio Ambiente do Brasil, não há mais espaço para pensar em soluções locais; é necessário agir globalmente, pois os problemas locais já não podem ser resolvidos de forma isolada. Ela destacou que o governo brasileiro já teve que investir mais de R$ 80 bilhões apenas em ajuda humanitária no Rio Grande do Sul, exemplificando a necessidade de um esforço global.

O ministro da Fazenda brasileiro defendeu que a solução para uma transição energética justa e um mundo mais sustentável passa pelo fortalecimento das instituições financeiras de desenvolvimento e pelo engajamento do setor privado. Segundo ele, mais de um terço dos setores da economia real estão expostos a riscos físicos relacionados às mudanças climáticas, e caso o aquecimento global não seja mantido bem abaixo de 2°C, cerca de 4,4% do PIB mundial poderá ser perdido anualmente na ausência de medidas de adaptação.

Ele ressaltou que as decisões tomadas e as ações realizadas em fóruns como o G20 e a COP terão impacto global e definirão o legado que deixaremos para as futuras gerações.

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