A Coreia do Sul, uma potência econômica com o 13º maior PIB do mundo e mais de 50 milhões de habitantes, é um importante consumidor de produtos brasileiros. No ano passado, a relação comercial entre os dois países atingiu US$ 10 bilhões, com petróleo bruto, minério de ferro e milho sendo os principais itens importados do Brasil. Com uma balança comercial com potencial para ser ampliada, o Banco Interamericano de Investimentos promoveu no Rio de Janeiro o Fórum de Comércio e Inovações Coreia do Sul-América Latina, um encontro que reuniu especialistas, empresários coreanos e ministros.
O evento visou estimular ainda mais o comércio exterior, a complementaridade econômica e os investimentos recíprocos entre as duas regiões. Desde que se tornou membro do Banco Interamericano em 2005, a Coreia do Sul tem ampliado suas relações comerciais com países da América Latina e Caribe. Desde então, o comércio bilateral entre a Coreia e a América Latina aumentou 2,5 vezes, e o investimento coreano na região cresceu 20 vezes.
Além do fórum, o vice-presidente do Brasil participou de uma reunião bilateral com o vice-primeiro-ministro e Ministro da Economia da Coreia, onde reforçaram o compromisso com a democracia, o meio ambiente e o interesse em ampliar o intercâmbio e a cooperação. O vice-presidente também participou do seminário “Estados do Futuro”, evento paralelo ao fórum ministerial do G20, no qual o Brasil ocupa a presidência este ano.
O Brasil, agora a oitava maior economia do mundo, tem visto uma série de melhorias econômicas recentes, incluindo a redução do risco país, a queda da inflação de 4,5% para 3,7%, a diminuição do desemprego para 7,1% e a aprovação da reforma tributária. Estudos do Ipea indicam que, em 15 anos, a reforma tributária pode aumentar o PIB em 12%, os investimentos em 14% e as exportações em 17%.