qua. out 16th, 2024

A fábrica de fertilizantes nitrogenados de Araucária, no Paraná, volta a operar após quatro anos de paralisação. A reativação da unidade, aprovada pela Petrobras, é um marco significativo para o setor agrícola do Brasil, com a produção diária estimada em 1.900 toneladas de ureia e 1.300 toneladas de amônia, matérias-primas essenciais para a produção de fertilizantes.

Até então, o Brasil vinha dependendo de importações para suprir a demanda de ureia, devido à paralisação de suas plantas de fertilizantes. Com a retomada das operações da fábrica, o país dá um passo importante rumo à autossuficiência nesse insumo vital para a agricultura, fortalecendo a segurança alimentar. “A produção de ureia aqui no país traz uma segurança alimentar muito grande, já que é o principal produto nitrogenado utilizado na agricultura”, destacou um representante da Petrobras.

A produção está prevista para começar no segundo semestre de 2025. A fábrica, adquirida pela Petrobras em 2013, desempenhará um papel estratégico na redução das importações de fertilizantes, permitindo que o Brasil atenda a 88% de sua demanda interna de ureia. Com a reativação de outras fábricas, a expectativa é que esse número chegue a 33% a 35%, diminuindo ainda mais a dependência do mercado externo.

Além da reativação da fábrica de fertilizantes, o governo federal também vai anunciar investimentos na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Paraná. A refinaria é responsável por 15% do mercado nacional de derivados de petróleo, reforçando a importância estratégica da unidade para o país.

Ainda no Paraná, o presidente Lula visitará a fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. A fábrica é o maior mercado da marca francesa fora da Europa e desempenha um papel crucial na exportação de veículos produzidos pela montadora. A planta, que é uma referência em tecnologia e sustentabilidade, produz mais de 45 veículos por hora e gera mais de 30.000 empregos diretos e indiretos. Nos últimos dois anos, a montadora investiu mais de R$ 5 bilhões na planta, consolidando o Brasil como um polo estratégico para a Renault na América Latina.

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